segunda-feira, 23 de maio de 2011

8º Seminário Os Festejos Juninos no Contexto da Folkcomunicação e da Cultura Popular




 Por Ermaela Cícera

O 8º Seminário Os Festejos Juninos no Contexto da Folkcomunicação e da Cultura Popular será realizado nos dias 9 e 10 de junho pelo Departamento de Comunicação Social da UEPB. A edição de 2011 do evento traz a temática Festas Populares e Economia da Cultura e terá como conferencista de abertura o professor Joseph Straubhaar da Universidade do Texas (UT) nos Estados Unidos. O evento é organizado pelo professsor Luís Custódio da Silva e é proveniente do projeto de extensão Comunicação Cultura e desenvolvimento do DECOM/UEPB.

Ainda estarão presentes outros palestrantes como o antropólogo Roberto Mauro Cortez Motta, o professor Giovanni de Farias Seabra, um dos principais especialistas em turismo no país, Célio Torres Fontes, novo presidente da Confederação Brasileira de Entidades de Quadrilhas Juninas (Confebraq), o bispo de Campina Grande Dom Jaime Vieira Rocha,  os secretários municipais de Cultura e de Desenvolvimento Econômico, Eneida Agra Maracajá e Gilson Andrade Lira.

O local de realização será no teatro Rosil Cavalcante e a programação conta com oficinas, mesas redondas como também apresentação de trabalhos. As inscrições serão realizadas no dia 9 de junho, no local do evento. O valor da inscrição será de R$ 25,00 para estudante de graduação e de R$ 50,00 para os demais participantes. Os trabalhos inscritos poderão se encaixar nas seguintes categorias Comunicação Científica, Relato de Experiência ou Produção Midiática e enviados para o e-mail do evento festejosjuninos2011@gmail.com.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Centro Acadêmico de Comunicação Social da UEPB promove Forró da Imprensa


Por Skarllety Fernandes

O Departamento de Comunicação Social da Universidade Estadual da Paraíba estará realizando no dia 20 de maio o Forró da Imprensa.É uma iniciativa dos alunos do departamento em prol a ida dos estudantes para o XIII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste realizado de 15 a 17 de junho de 2011 em Maceió.

O evento acontecerá a partir das 22h no Clube da bolsa localizado na Rua Paulino Raposo, Centro em frente ao Teatro Rosil Cavalcanti, com a participação dos cantores locais, Ranniery Gomes, Adriano José e Forró sem Preconceito.

Os ingressos estarão disponíveis por 10 reais, preço único, encontrado no Centro Acadêmico dos cursos de Comunicação Social da UEPB e UFCG, Psicologia da UEPB e DCE em Bodocongó.

Mais informações pelo twitter @ForrodaImprensa.

Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

Por Ermaela Cícera 

Desde o ano 2000, o dia 18 de maio é considerado o dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A Lei 9.970 criada há onze anos determinou a criação dessa data tendo em vista os crimes sexuais praticados contra menores de idade. Em 18 de maio de 1973 na cidade de Vitória- ES ocorreu um crime contra uma menina de oito anos de idade que sofreu rapto, estupro e ainda foi morta e teve o corpo carbonizado por jovens.  O fato ficou conhecido como "Crime Araceli".

Na Paraíba a cada dia nove crianças sofrem abuso sexual de acordo com o Crea Centro de Referência Especializado de Assistência Social. Em 2010 foram registrados 875 casos de abuso contra crianças e a cada denuncia estima-se que quatro casos não são registrados.

O Ministério Público da Paraíba vai realizar atividades relacionadas ao “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”. As atividades ocorrerão em todo o Estado e em Brasília.

sábado, 7 de maio de 2011

Culturas Populares: na defesa de uma identidade

Por Nayara Brito

A riqueza da cultura nordestina é inquestionável. Há um bom tempo ela vem sendo utilizada na geração de um outro tipo de riqueza, a material, notadamente nas festas de caráter folclórico que, se por um lado divulgam a nossa cultura, parecem distorcer seu verdadeiro sentido, que é o de construção de uma identidade toda própria – toda nossa. O conceito de cultura popular é confundido com a de massa e associado erroneamente a determinados produtos produzidos por este tipo de indústria.

Caminhando contra essa corrente está a Universidade Federal da Paraíba, que desde os anos 1960 vem desenvolvendo um projeto de sistematização dos estudos e pesquisas acadêmicas sobre as culturas populares. O trabalho se concentra hoje no NUPPO – Núcleo de Documentação e Pesquisa das Culturas Populares, órgão vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários. A coordenadora do núcleo, a Professora Beliza Áurea, chama atenção para a pluralidade do termo – culturas populares –, em considerando as várias culturas que, hibridizadas, construíram a nossa identidade, dentro da qual ainda podemos encontrar várias subculturas, não no sentido de inferioridade, mas partes de um todo. 

Essa é uma das perspectivas do NUPPO, pesquisar as representações das culturas populares e o seu simbolismo, como marca da nossa identidade. Outro mote é a observação e o conhecimento da dinâmica da cultura, ainda como construção de identidade, desde a tradição até a contemporaneidade e sua relação de retroalimentação com a cultura erudita, no sentido de não mais repetir um folclore que é estático, mas é a quem sempre se recorre na hora de representar ou de apresentar nossa região a outras culturas.

Beliza também atenta para o fato de a cultura popular não se restringir à literatura (folhetos de cordel), mas também aos brincantes, às festas de reisado e ao artesanato, hoje tão divulgado pelos governos estadual e municipal. O artesanato tem, hoje, um papel importante no contexto da sustentabilidade, tão famigerada pelos meios de comunicação. 

O NUPPO mantém um projeto em desenvolvimento desde 1978, o Jornada de Contadores de Estória da Paraíba, que se dedica à coleta, estudo e divulgação do conto popular. O acervo do NUPPO conta com mais de Nº áudios de histórias de contadores espalhados pela Paraíba. Alguns chegaram a ser publicados, sob organização do Ex-Professor Altimar Pimentel, antigo coordenador do Núcleo, em volumes como Contos Populares Brasileiros, pela Editora Massaranga. Falecido recentemente, todo o material do Professor Pimentel foi doado por sua família à biblioteca do NUPPO, que hoje recebe o nome do antigo professor em sua homenagem. A biblioteca é aberta ao público em geral e conta com acervo pequeno, porém raro, que inclui além de livros, revistas, boletins, documentos, folhetos de cordel, etc.

O núcleo está aberto para visitação de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h, no térreo da Reitoria da UFPB, Campus I. Mais informações no site: http://www.prac.ufpb.br/coex/nuppo/acervo.php ou pelo telefone: (83) 3216-7069.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Casa Brasil oferece serviços aos campinenses


Construindo cidadania em Campina Grande através da tecnoogia e da arte

Evellyn Lima

A sociedade atual vive a era da conectividade. As informações circulam nas redes e nos espaços virtuais. O governo de país tem sob sua responsabilidade a vida de milhares de pessoas, este, portanto, deve trabalhar para que esta população possa viver com dignidade e cidadania. Na busca por essa cidadania, o acesso à tecnologia e à informação são itens fundamentais. 

Nesse sentido, o projeto do Governo Federal, Casa Brasil, procura oferecer ações em tecnologias livres aliadas a cultura, arte, entretenimento, articulação comunitária e participação popular.

As unidades do Casa Brasil estão localizadas em ambientes de baixa índice de desenvolvimento humano, para que as atividades por ele ofertadas possam reverter esta situação. As atividades desenvolvidas estimulam a apropriação autônoma e crítica das tecnologias, como por exemplo, o software livre, a democratização das comunicações e o desenvolvimento local orientado pelos princípios da economia solidária.

O Casa Brasil é de propriedade da comunidade, porém para gerenciar a sua utilização e garantir a sua conservação, há um Conselho Gestor formado por membros da própria comunidade. Sendo um espaço público e comunitário, de uso gratuito e de acesso irrestrito, o projeto estimula a apropriação da unidade pela comunidade, transformando-a em espelho cultural do local em que foi implementada, fomentando a gestão participativa e ampliação da cidadania, e fortalecendo a ação da sociedade civil.

Estruturada em módulos, a unidade Casa Brasil propicia a conexão de múltiplos saberes. A saber:

1.Telecentro – com 20 computadores conectados à Internet, abriga atividades livres e oficinas temáticas.
2.Sala de leitura – tem por objetivo fomentar leitura, produção e compartilhamento de textos e oferecer atividades culturais.
3.Auditório – destinado a encontros, reuniões e divulgação do que é produzido na unidade Casa Brasil e na comunidade.
4. Laboratório de divulgação da ciência – tem por objetivo popularizar e divulgar a ciência, por meio de apropriação científica e tecnológica e de produções culturais e artísticas, estimulando interesses e curiosidades.
5.Laboratório de informática - trabalha com montagem e manutenção de equipamentos de informática, possibilitando a exploração de microcomputadores e de seus componentes para desenvolver atividades que tratem de recondicionamento e reciclagem das máquinas, incluindo novos significados e usos para tecnologias.
6.Estúdio multimídia – destinado a criação, gravação e tratamento de conteúdos audiovisuais, produção e compartilhamento de conteúdos para Internet e programação com ferramentas e linguagens livres.
7.Oficina de rádio – estimula a produção de conteúdos para rádio livre, web rádio e outros tipos de transmissão pública de conteúdos em linguagem radiofônica, com programação montada livremente pelos programadores.
             

Uma dos eventos mais populares do Casa, é o Sarau Poético promovido pela unidade do bairro da Conceição. Em 2011, o Sarau chega a sua V edição. As inscrições vão até dia 5 de maio, onde os poetas da terra podem se inscrever e mostrar sua arte ainda este mês no Casa Brasil e na Vila do Artesão.

Acreditar que a arte e o bom uso da tecnologia podem transformar e melhorar vidas é um grande passo em busca de um lugar desenvolvimento com pessoas que acreditam nos sonhos e em uma vida plena e tranqüila. Procure uma unidade mais próxima do seu bairro e seja incluso no mundo da arte e da tecnologia.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Eneida Maracajá assume cargo na Secretaria de Cultura

Por Ermaela Cícera e Maurício Alves

No próximo dia 29 acontecerá, no gabinete do prefeito Veneziano Vita do Rêgo, a cerimônia de posse da primeira secretária de cultura da cidade de Campina Grande, Eneida Agra Maracajá.

Eneida falou que a princípio relutou em aceitar o cargo de secretária devido a sua aversão ao poder vinculado a partidos políticos. "Eu não sou uma pessoa de partidos, eu não faço política partidária", disse.  Mesmo assim, concordou em chefiar a secretaria durante o período de um ano e seis meses restantes do mandato da atual gestão.


A secretaria ainda observou a importância do teatro Severino Cabral para a cidade de Campina Grande e destacou que no dia 30 de novembro o local completará 48 anos de história na cultura e na arte campinense. O teatro foi fechado pelo Ministério da Cultura por conta da necessidade de reformas.     


A cerimônia de posse será realizada às 16:00 horas na prefeitura e ainda  no mesmo dia à noite será feita a reabertura do Teatro Severino Cabral com a apresentação cultural da cantora Elba Ramalho.  




quarta-feira, 13 de abril de 2011

Secretária Eneida Maracajá enaltece a importâcia da cultura para o desenvilvimento dos seres humanos

por Ermaela Cícera e Maurício Alves

“A cultura é nosso chão, a cultura é a nossa respiração. A cultura é própria do homem”. Com estas palavras a professora Eneida Agra Maracajá defendeu a importância da cultura para o crescimento e o desenvolvimento dos seres humanos. Estas observações foram feitas durante uma entrevista coletiva aos alunos do curso de Comunicação Social da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, na manhã desta quarta-feira, quatro, no Departamento de Comunicação – DECOM.

Eneida tratou de temáticas relacionadas com sua ligação à cultura, seus projetos de caráter sócio-cultural e ainda sobre sua recente nomeação, pelo prefeito Veneziano Vital do Rêgo para a Secretaria de Cultura de Campina Grande.

As observações da professora deixaram evidente sua trajetória na história cultural da cidade de Campina Grande e de todo o país. Além disso, Eneida destacou sua preocupação com a educação, refletindo sobre a junção entre cultura e educação. “Quem já ouviu falar em educação sem cultura?”, indagou a entrevistada.

Ao destacar sua íntima proximidade com a cultura, Eneida afirmou que esta “transforma e humaniza”, e que é preciso uma “educação para sentir e amar”.